sexta-feira, 18 de julho de 2014

Pequeno relato sobre a 3ª ETAPA DO XXI COERJ

O COERJ - Campeonado de Orientação do Rio de Janeiro - é o mais antigo campeonato regional de orientação no Brasil. Neste ano de 2014, a 3ª ETAPA DO XXI COERJ foi realizada no dia 6 de julho, domingo, na região serrana do Rio de Janeiro, em Paty do Alferes. pelo COMPASS - Clube de Orientação de Miguel Pereira e Arredores da Serra.

A competição foi sediada na Estância Lirio do Vale, um lugar aprazível, acolhedor e de excelente infraestrutura. Perfeito para uma prova de orientação e para uma equipe que, com empenho e dedicação caprichou em todos os detalhes necessários para uma boa prova da partida até a chegada - ou, para ser mais exato, de antes da partida até bem depois da chegada.





A beleza do lugar e a rica variedade de feições são atrativos naturais indiscutíveis do local deste evento. De campos abertos a matas fechadas, de estradas a trilhas, de morros a colinas e montículos, não faltou nada daquilo que torna uma área interessante para a orientação como esporte. Aliás, até mesmo a variedade dos tradicionais cupinzeiros foi para nenhum orientista ou tamanduá botar defeito...







O mapeamento de orientação foi realizado pelo coronel R1 Sérgio Brito, do COMPASS, a quem não falta habilidade, dedicação e assertividade em tornar o mapa "um retrato fiel do terreno" capaz de balizar tanto as escolhas do traçador de percursos quanto as decisões individuais de cada um dos 320 orientistas inscritos. Participaram da prova atletas do Rio de Janeiro, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Prestigiaram o evento o secretário municipal de cultura, Marcelo Mourão, e o de turismo, Jarbas Macedo.


Cada prova de orientação tem suas marcas distintivas. No caso, apesar de não ter "corrido", mas simplesmente andado, aproveitarei a oportunidade para alguns comentários menos formais. A alegria em participar e em cumprir o percurso era algo notório entre os participantes, não fazendo diferença se o negócio era morro acima, morro abaixo, "no forte, no campo ou na montanha". As fotos, na verdade, contam melhor esta parte da história.





Dois outros aspectos também me chamaram a atenção. Um deles, o primeiro, o congraçamento e a colaboração entre os diversos participantes. Não importa se amigos, colegas, namorados ou eventuais encontros casuais entre desconhecidos para tirar uma dúvida (ou, às vezes, acabar com a sua única certeza...), o clima era de colaboração e de fair play.






O outro, o segundo, foi a interessante e divertida participação de pequenos grandes orientistas. Se fosse para ilustrar o tema curiosidade infantil, o resultado estaria literalmente estampado na cara do sujeito. Mas, como se não bastasse, ele vem devidamente acompanhado de objetos diretos, indiretos e adjuntos diversos que, análise sintática à parte, mostram que a orientação é um negócio "de pai prá filho, família e, claro, bom prá cachorro". A propósito, o cachorro eu acho que é do Ambrósio ou, pelo menos, tem alguma coisa a ver com ele.




Bem, orientação é uma coisa que teoricamente tem começo, meio e fim muito bem definidos - mas, na prática, há uma quantidade razoável de participantes que exclui o meio... Não vou me alongar nisto. Como "mais vale o fim de uma coisa do que o seu começo", dedico estas quatro últimas imagens "de algum lugar no meio da prova" para encerrar minha participação, homenagear todos os 320 participantes e registrar minha satisfação por ter sido tão bem recebido por vocês.